terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estamos no Natal e escolher o brinquedo certo nem sempre é fácil

Nesta época, mesmo que não consideremos as prendas a essência do Natal, é difícil escapar ao inevitável que é comprar prendas para aquelas crianças que nos são mais próximas.
                Começamos por pensar em oferecer qualquer coisa de útil, roupa ou calçado, mas se já assistiram ao brilho nos olhos de uma criança e ao entusiasmo com que abre um presente, sabemos que é importante que uma das prendas vá de encontro aos seus interesses.
Assim sendo, os gostos e preferências deverão estar na base da escolha, pois se o brinquedo não cativar a criança não contribuirá para o seu desenvolvimento e aprendizagem. O estereótipo da divisão de brinquedo de menino e menina já não faz sentido, desde que corresponda ao desejo dela (dele) é o mais importante.
                É também importante respeitar os limites reais, tais como a disponibilidade financeira, claro, a idade da criança a quem se destina o presente e também o espaço disponível em casa.
                 Os brinquedos devem sempre ser adaptados ao nível de desenvolvimento das crianças a que se destinam, se forem demasiado simples ou demasiado complexos não estimulam a sua exploração e por sua vez a aprendizagem.
                Compreender a fase em que a criança se encontra pode facilitar a escolha na hora de comprar e optar por um presente que corresponda às necessidades das crianças, o que vai potenciar mais o seu desenvolvimento.
                Muita atenção à segurança, devemos ter sempre em conta as normas indicadas na embalagem e a idade a que se destina o brinquedo.
                No que refere à idade em que se encontram os meus meninos e meninas neste momento, os três anos,  as crianças já estão "equipadas" com todo um conjunto de novas competências para uma exploração mais independente do mundo que a rodeia, já são capazes de dominar a linguagem oral, são criativos, têm uma boa destreza motora, manipulam objectos com facilidade e começam a representar graficamente as suas ideias. Têm uma grande capacidade de observação e memória, utilizam o jogo simbólico para brincar, aprender e resolver os seus problemas, imitando os adultos e as situações que forem mais significativas para eles. Querem ser autónomos, começam a aprender a partilhar e mostram um comportamento social já mais adaptado. Conseguem concentrar-se mais, apresentam já um bom raciocínio lógico o que lhes permite ouvir e contar histórias, fazer puzzles simples e jogos de encaixe com maior facilidade, começam a reconhecer as cores primárias, são capazes de saber o seu nome, idade e sexo e são capazes de representar a figura humana embora ainda incompleta.
Tendo em conta estas caracteristicas deixo-vos algumas ideias: jogos que estimulem o jogo do faz-de-conta: as famosas bonecas com as suas casas e acessórios, utensílios de cozinha; pistas, carros e garagens; fantasias, máscaras e fantoches; jogos de construção, quintas e cidades; livros de histórias, de actividades e informação, diferentes materiais de pintura e de artes plásticas; plasticina e massas de modelar; diferentes tipos de materiais de desporto: bolas, triciclos; legos e jogos de encaixe. Qualquer um destes presentes deixará uma criança desta idade feliz, tendo sempre em conta o seu desenvolvimento actual. BOM NATAL cheio principalmente de muita Paz e amor junto de quem mais gostamos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Começamos a preparar o Natal


Já fizemos algumas colagens com diferentes tipos de papel e pinturas com esponja da louça e discos de amamentar. Depois de ouvirmos uma história sobre o Natal pintamos estrelas, as imagens do Presépio, fizemos colagem em botas, bolas e pinheiro. Ficam aqui algumas imagens, os nossos placares ficaram lindissimos, depois colocarei mais fotos.

O papel do adulto na promoção do desenvolvimento da linguagem

Como vos tinha falado, vou continuar a falar mais um pouco sobre a linguagem, este meio de comunicação com os outros através da fala tão importante no nosso dia a dia.
Para que a criança a possa adquirir é preciso que sinta o desejo de comunicar. Logo quando bebé, os primeiros ruídos que emite são como que um reflexo, mas se a mãe comunicar com o seu filho vai encorajá-lo a produzir novos sons, a utiliz á-los em determinadas situações e a aperfeiçoá-los. Segundo Lima (2000), o rosto humano, em particular o da mãe, é de uma atenção primordial no conhecimento precoce.
A superprotecção poderá ter como resultado a "criança compreendida demais", isto é, antes de expressar o seu desejo já ele foi atendido, não necessitando assim de se expressar oralmente ou de se "aperfeiçoar".
Os adultos podem e devem ajudar a desenvolver competências linguísticas, encorajando as crianças a comunicar verbalmente o que sentem e querem, providenciando oportunidades para que estas ouçam, interajam e se expressem livremente com outras crianças e adultosPouco a pouco os adultos vão tomando conhecimento das caracteristicas de cada criança com quem convivem e interagem, ao falar com elas, devem dar-lhes tempo para falarem e oferecendo oportunidades para elas falarem.
Quando a criança começa a dizer palavras, todos os dias aumenta o seu vocabulário de uma formaextraordinária. O adulto pode favorecer e ajudar no seu desenvolvimento da linguagem, cantando, contando histórias, conversando acerca do que estão a fazer, através do jogo,...
As crianças começampor perceber muitas mais palavras do que aquelas que conseguem dizer, mais ou menos por volta dos dezassete meses já quase todas as crianças usam a linguagem para comunicar. Por volta dos dois anos a criança já constroi frases e por volta dos três anos ela já é capaz de produzir uma frase simples acabada.
Segundo Eduardo Sá, (2003), na relação o que fica é o que se dá e tudo é efêmero na vida, para além das relações que se constroem dentro de nós.
AS crianças nascem predispostas a andar e os pais compram-lhes sapatos e bolas para brincarem para que comecem a querer andar e possam desenvolver essa capacidade. Ora, com a linguagem podemos fazer a mesma coisa. Sabemos que à partida os bebés virão a falar, mas podemos ajuda-los nessa tarefa ao falarmos com eles e ao brincarmos com a nossa lingua ( João Costa e Ana Lúcia Santos, 2003).
Conversem muito com os vossos filhos...


A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos. ... Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a ...
www.malhatlantica.pt/ecae-cm/Bruno.htm -