quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pintura dos animais da carochinha

Com discos de amamentar cada criança pintou um dos animais da história da carochinha da cor que quizeram. Falamos das cores utilizadas.




19 de Novembro dia Internacional dos Direitos da Criança

Pedimos aos pais que fizesem um trabalho de casa relacionado com este dia, que escolhecem um Direito das crianças, o trabalhassem da forma que quizessem e o trouxessem para a nossa sala. Recebemos trabalhos muito bonitos. Parabéns aos pais que fizeram o trabalho de casa. Aqui ficam fotos desses trabalhos.









sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Desenvolvimento e Aquisição da Linguagem

Nós não nascemos a falar mas, em pouco tempo e sem esforço, tornamo-nos conhecedores de um dos sistemas mais sofisticados e complexo que se conhece.
A capacidade natural para adquirir a linguagem não significa que o seu desenvolvimento não seja influenciado pelas experiências de comunicação a que a criança é exposta.
A capacidade de aprendizagem da criança durante os primeiros anos de vida é surpreendente e a sua compreensão e expressão através da linguagem oral cresce a uma velocidade notável durante esta fase tão importante para o desenvolvimento da linguagem.
Quando a criança nasce há um período praticamente sem linguagem, em que o bebé vocaliza mas não comunica verbalmente. E só mais tarde por volta de um ano, quando produz a primeira palavra intencionalmente significante, entra na linguagem, começa a ser capaz de construir e compreender frases da fala de um adulto ( Castro e Gomes, 2000).
Segundo Bzoch & League ( 1971), o período entre o nascimento e os três anos de idade, é um tempo muito importante para o desenvolvimento social e intelectual da criança e para o seu futuro. É durante este período que os alicerces da personalidade se formam.
Mussen ( 1998) refere que, segundo alguns defensores da teoria inatista, há um período sensível para a aquisição da linguagem; « dentro desse período espera-se que a aquisição da linguagem ocorra normalmente, mas fora dele a aquisição da linguagem é díficil, senão impossível» ( Elliot, 1981, p.23, citado por Mussen e colaboradores, 1998, p. 216).
Segundo Sim-Sim (1998), as primeiras palavras que a criança é capaz de produzir dizem respeito a pessoas, objectos ou acontecimentos do mundo que a rodeia, sendo constituídas por monossílabos ou reduplicação de sílabas que o bebé já pronunciou durante o período da lalação. O aparecimento das primeiras palavras é por muitos considerado o final do período pré-linguistico e a entrada no período linguístico.
Por volta dos dezoito meses a criança entra no período da palavra-frase, isto é, as palavras expressam globalmente sentimentos ou desejos, prazer, recusa, tendo um grande significado pessoal. O vocabulário da criança vai-se enriquecendo muito rapidamente.
A primeira frase aparece entre os dezoito meses e os dois anos, segundo Debray-Ritzen e Matllinger (1994), caracterizando-se pela primeira associação de duas palavras. São frases agramaticais com uma justaposição simples, por exemplo:  «papá ua», para pedir ao papá para ir à rua. Cada vez mais utiliza a linguagem para pedir o que deseja. Este discurso é chamado de telegráfico, pois as primeiras frases de duas palavras são como um telegrama, isto porque elas contêm apenas palavras essenciais, omitindo preposições, artigos, verbos ou conjunções. À medida que a criança cresce, a sua linguagem vai ficando cada vez mais complexa. A partir dos vinte meses dá-se um aumento muito rápido dos enunciados de duas para três palavras, começa agora a haver uma aproximação à frase do adulto.
Por volta dos dois anos, aparece o «Eu», ao tomar consciência de si própria.
Entre os dois anos e meio e os três anos, começa a utilizar os determinantes (artigos) e começa a usar contracções dos verbos ( 30 meses); 90% da sua fala é entendida, relata histórias imaginárias, utilizando os primeiros pronomes: tu, ele e mim.
Segundo Rigolet ( 1998), aos três anos a criança torna-se cada vez mais desenvolvida linguisticamente. Já é capaz de utilizar o artigo definido, “ o” e “ a” e recorre a preposições, pronomes pessoais e possessivos. Em relação à expressão sintáctica, utiliza frases declarativas, negativas ou afirmativas. Os tempos dos verbos encontram-se no passado, no presente e, por vezes, no futuro próximo. Nesta fase aparecem muitas as vezes generalizações como por exemplo: “ eu fazi”, são generalizações abusivas também chamadas de sobregeneralizações.
Durante os três primeiros anos a linguagem da criança torna-se cada vez mais clara, embora sinta dificuldades em certos fonemas como: “j”, “z”, “r”, “rr”, “lh”.
Nesta fase começa a usar vocabulário adulto substituindo assim, palavras infantis, começando a dizer por exemplo: “ dormir” em vez de “nanar”.
Durante esta etapa também é normal aparecer uma espécie de gaguez, denominada de gaguez fisiológica. O que acontece na realidade é que a criança tem um raciocínio demasiado rápido para o que é capaz de transmitir através da linguagem oral.
No próximo artigo continuarei a falar da linguagem, sobre o papel do adulto na promoção do desenvolvimento da linguagem.


História da " Maria Castanha"

Esta semana também ouvimos a história da " Maria castanha". Falamos sobre as castanhas e o vendedor de castanhas assadas, sobre a amizade, a ajuda e a partilha. Na história a Maria castanha, uma menina, conhece outros meninos (as), ficam todos amigos e vão brincar no parque, Maria Castanha a correr vai contra um vendedor de castanhas assadas e as castanhas caem no chão, os amigos todos ajudam a menina a apanhar as castanhas e depois o vendedor dá-lhes castanhas que todos partilham e comem. Todos ficaram muito atentos á história.


Pintamos castanhas com café

Aprendemos umas canções novas sobre castanhas e pintamos castanhas com café e cola branca, sentimos o cheiro do café...que cheirinho bom ficou na sala! Ninguém teve vontade de provar, acharam que não deveria ser bom, vimos que o café era castanho como as castanhas, que era rugoso e que a cola era branca. pintamos com as mãos e o resultado foi este:


Depois também pintamos umas castanhas mais pequenas para colocar ao pescoço com umas quadras alusivas ao magusto e às castanhas:





Durante a tarde fomos para o refeitório onde comemos castanhas assadas, bebemos sumo, comemos pão de leite, cantamos canções sobre as castanhas e ouvimos cantar, foi muito bom.

Magusto, castanhas assadas, que bom!

Esta semana ouvimos um poema sobre o magusto:

Castanhas bonitas
Castanhas saborosas
Depois de assadas
Ficam mais gostosas.

No Outono há castanhas
Muita gente as apanha,
O João assa-as no caldeirão
Que boas elas estão.

Exploramos este fruto do Outono, a sua cor, textura, sabor, descascamos, provamos e contamos algumas castanhas, depois fizemos um desenho sobre elas com lápis e marcadores castanhos.



Descobrimos a cor castanho, provamos castanhas cruas, vimos que tem duas cascas, que é lisa e tem uma forma triângular, reparamos também que há umas maiores que outras, também contamos até seis castanhas.

Amarelo é o sol, o limão e a banana... Trabalhamos com a cor amarela, vimos imagens e objectos dessa cor.
Aprendemos uma lengalenga nova:

"Em casa da centopeia"

Em casa da centopeia
Todos contam até três
Um, dois, três.

(Retirado da "Lua Cheia, material didáctico)

Depois de aprender a lengalenga, (para contar: bater as palmas em «um, dois, três»). Pintamos três circulos com tinta amarela e uma esponja para fazer as centopeias. Depois de pintarmos fizemos olhos, boca e umas antenas, ficaram muito giras.
 

Finalmente colocamos as nossas centopeias no placar junto das árvores do Outono. Aqui ficam algumas fotos das nossas centopeias amarelas já no placar.



Poema: "cinco lobinhos"

" cinco lobinhos"

Cinco lobinhos
tinha a loba.
Brancos e pretos
atrás da giesta.

Cinco tinha,
e cinco criou,
e a todos os cinco
amamentou.

Cinco lavou,
cinco penteou
e a todos os cinco
à escola mandou.

(Popular, retirado de " Lua Cheia, materiais de apoio didático, Mundicultura.)

Depois de ouvirmos o poema conversamos sobre a rotina diária antes de vir para a escola, vimos imagens de lobos e contamos até cinco, também pintamos alguns lobos para colocar no placar da área da biblioteca.



Cada criança pintou da cor que quis a sua loba, falamos na cor preto e branco.

domingo, 7 de novembro de 2010

Feliz Aniversário Mário


Esta semana houve anos na nossa sala, na sexta-feira, dia 5 de Novembro o Mário fez 2 anos. Todos cantamos os parabéns e o Mário estava feliz.

Outono na sala

Com as folhas de diversas cores que trouxemos paara a nossa sala fizemos árvores do Outono.
 Pegamos em tintas de várias cores (castanho, amarelo, vermelho, amarelo, cor de laranja) e pintamos três árvores em grupo.


 Depois das tintas secarem colamos algumas folhas que tinhamos trazido para a sala.




Achamos que as nossas árvores ficaram muito bonitas.

A mãe da Bárbara trouxe-nos mais um poema, desta vez sobre o Outono, ouvimos e falamos ácerca do que nos diz o poema, aprendemos palavras novas, encontra-se colocado no placar junto com as árvores.

Outono Cheio de cor

Saímos para ver as cores do Outono, são tão lindas!!!





                                                         
                                             Brincamos com as folhas:
Vimos e conversamos sobre as suas cores, reparamos que as que estavam nas árvores tinham cores diferentes das que estavam no chão.



                                                                          Sentimos a sua textura:






Na nossa primeira saída começamos a aprender a andar na rua, pelo passeio e a dar a mão a um amigo, cada um escolheu um amigo para dar a mão e não podiam deixar a mão do seu amigo enquanto andassem na rua. Aprendemos o que é um amigo, falamos sobre a amizade.